Dicas de Saúde
Descubra por que a reposição de cálcio é tão importante para você

Você sofre com dores articulares ou fraqueza nos ossos? Isso pode ser um sinal de deficiência e necessidade de reposição de cálcio no organismo. Esse mineral, responsável pela estrutura óssea, é essencial para o nosso corpo e pode ser encontrado em diversos alimentos.
Quer saber tudo sobre a importância do nutriente e de sua reposição no organismo? Continue lendo este post e descubra!
O que é o cálcio?
Trata-se de um mineral responsável, entre outras coisas, pela formação da estrutura óssea e pela dentição. Essencial para a manutenção e o funcionamento do corpo humano, ele tem um papel importante em vários âmbitos, como:
- contração muscular;
- regulação dos batimentos cardíacos;
- transmissão dos impulsos nervosos;
- metabolismo dos ossos;
- coagulação sanguínea;
- oxigenação dos tecidos;
- equilíbrio de ferro no organismo.
Esse mineral é o mais abundante no corpo humano e está presente em maiores quantidades nos ossos e nos dentes. Contudo, também pode ser encontrado no sangue, nos neurônios e nos demais tecidos. Estima-se que 70% do sistema ósseo seja composto de cálcio.
Como ele age no organismo?
O mineral é adquirido principalmente por meio da alimentação e, depois de consumido, é absorvido pelo intestino e se fixa no esqueleto. Mas, para que isso aconteça, é preciso que haja uma quantidade adequada de vitamina D no organismo. Isso estimulará o intestino na absorção e fixação do cálcio nos ossos.
Para uma absorção mais eficiente desse nutriente, procure não ingeri-lo junto com alimentos compostos de cafeína (café e refrigerante), ferro (carnes vermelhas), fitatos e oxalatos (vegetais como feijão e espinafre).
A prática de atividades físicas, principalmente as de impacto, como corridas e caminhadas, também auxilia em uma melhor absorção.
Onde encontrá-lo?
O cálcio pode ser encontrado em diversos alimentos como leite, iogurte, queijos e outros derivados lácteos. Porém, ao contrário do que se pensa, esse cálcio não é muito bem absorvido pelo organismo. Quem deseja uma alimentação rica no nutriente, pode optar também por outros alimentos, como:
- semente de gergelim: 825 mg em 100 g;
- sardinha: 550 mg em 100 g;
- brócolis: 345 mg em 100 g;
- aveia: 340 mg em 100 g;
- amêndoas: 237 mg em 100 g;
- manjericão: 211 mg em 100 g;
- semente de linhaça: 211 mg em 100 g;
- couve: 131 mg em 100 g;
- rúcula: 117 mg em 100 g;
- ovo de galinha: 114 mg;
- grão de bico: 114 mg em 100 g;
- tofu: 111 mg em 110 g;
- laranja: 35 mg em 100 g.
Quanto à dose diária de cálcio recomendada, ela apresenta variações: 1.000 mg para mulheres de 19 a 50 anos e homens de 19 a 70; e 1.200 mg para mulheres acima de 50 e homens acima de 70 anos.
Como é feita a reposição de cálcio?
Como a eliminação do mineral pela urina, suor e fezes é inevitável, a ingestão de quantidades insuficientes de cálcio pode afetar diretamente a saúde do indivíduo. Quando a pessoa ingere menos do que necessita por dia, recomenda-se a suplementação do nutriente — embora a absorção seja menos efetiva do que por meio da alimentação.
Normalmente, a suplementação pode ser feita em duas opções de preparações, e cada uma apresenta suas vantagens e desvantagens. Uma das preparações é o carbonato de cálcio. Ele é mais barato e fácil de encontrar, contém 40% de cálcio elementar e deve ser tomado todos os dias durante as refeições. Contudo, seu uso pode causar obstipação e flatulências.
Já o citrato de cálcio é uma opção mais cara, com absorção mais rápida e pode ser ingerido fora das refeições. Essa preparação contém 21% de cálcio e causa menos desconfortos abdominais.
Qual a importância da reposição?
O cálcio é fundamental na infância, pois ele atua na formação de ossos fortes e firmes. Quando a pessoa passa dos 50 anos, o corpo “pede” uma maior quantidade do mineral, de modo a prevenir problemas como a osteoporose, doença que atinge principalmente as mulheres na fase pós-menopausa.
A partir dessa idade, os ossos podem começar a enfraquecer quando o indivíduo não ingere as quantidades recomendadas de cálcio diariamente. Isso também aumenta consideravelmente os riscos de fraturas, que podem ocorrer em quedas e esbarrões.
Nos casos em que a ingestão de cálcio está muito baixa e pode oferecer riscos ao paciente, o médico pode indicar a suplementação do mineral.
Quando ela deve começar?
A reposição de cálcio pode se tornar necessária a partir dos 50 anos, principalmente em mulheres na menopausa que fazem terapia de reposição hormonal e que apresentem alguma deficiência do mineral no organismo.
Atenção! Quem não apresenta nenhuma deficiência de cálcio, não deve tomar suplementos alimentares sem necessidade. O excesso do nutriente no organismo pode provocar diversos problemas como:
- pedras nos rins;
- dificuldade de memorização;
- depressão;
- irritabilidade;
- fraqueza muscular;
- redução de outros nutrientes, como o magnésio.
Quais os sintomas de deficiência de cálcio?
Já explicamos como o cálcio é importante para diversas funções essenciais do corpo humano. Portanto, sua carência pode provocar problemas sérios que comprometerão o organismo. Entre eles, estão:
- insônia;
- depressão;
- alucinações;
- falta de memória;
- irritabilidade, nervosismo e ansiedade;
- problemas nos dentes;
- pele seca;
- unhas frágeis;
- transtornos capilares;
- câimbras musculares;
- dor articular e óssea;
- fraturas nos ossos;
- espasmos musculares;
- formigamento nas mãos, nos pés e no rosto;
- fraqueza nos ossos;
- pressão arterial alta;
- dores menstruais.
Ao notar a presença de um ou mais sintomas, principalmente em pessoas acima de 50 anos, procure um médico para examinar uma possível deficiência de cálcio. Vale lembrar que mulheres estão mais propensas a desenvolverem problemas relacionados à carência do mineral.
O diagnóstico é feito por meio de um exame de sangue convencional. Entretanto, para saber se os ossos estão comprometidos, será necessário realizar uma densitometria óssea. Se houver comprovação da deficiência do nutriente, o médico poderá recomendar a reposição por meio de alimentos ou de suplementação.
Ter uma dieta rica em nutrientes, associada à prática de exercícios regulares, pode ser suficiente para manter bons níveis do mineral no organismo. No entanto, caso note-se a necessidade de reposição de cálcio por meio da suplementação, o paciente deve seguir à risca a recomendação médica para amenizar os riscos de fraturas ou outras complicações.
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