Não fique doente: saiba como se proteger do sarampo!
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Você sabe como se proteger do sarampo? Comum na infância, essa doença é altamente contagiosa, se propaga por contato direto e é muito perigosa, principalmente para os grupos de risco, como gestantes, crianças e idosos.

Infecta as vias respiratórias, inclusive os pulmões, pode atingir a corrente sanguínea e se espalha para outros órgãos. Seu controle epidemiológico é extremamente importante e pode ser feito por meio de vacinas — um marco na saúde mundial que salva milhões de vidas todos os anos.

Em 2018, já foram constatados surtos de sarampo em Roraima, no Amazonas e no Rio Grande do Sul, além de algumas suspeitas no Rio de Janeiro. Sabendo disso, preparamos este post com as principais informações sobre a doença para que você e sua família possam se manter sempre saudáveis. Continue a leitura e confira!

Como o sarampo é transmitido?

O sarampo é provocado por um vírus do gênero Morbillivirus (MV), que infecta exclusivamente os seres humanos. A transmissão ocorre pelas vias aéreas por meio de gotículas do nariz, da boca ou da garganta que são disseminadas no ar quando a pessoa infectada fala, tosse ou espirra.

Também é possível que a infecção ocorra por meio do contato direto com superfícies contaminadas, bem como a utilização e o compartilhamento de talheres ou objetos não higienizados.

Ambientes fechados, como escolas, transportes públicos e hospitais são os locais mais predispostos à contaminação devido à baixa circulação de ar, que pode manter o vírus parado no ambiente.

Quais são os seus principais sintomas?

Os sintomas mais evidentes do sarampo são as erupções na pele, caracterizadas por pequenas manchas avermelhadas que acometem todo o corpo, chamadas de exantemas maculopapulares eritematosos. Apesar de atingirem grande parte ou todo o tecido dermatológico, não causam muitos problemas à saúde, sendo um dos sintomas mais inofensivos da doença.

Pequenas feridas ou manchas esbranquiçadas também podem surgir na boca, na parte interna da bochecha e nas gengivas. Semelhantes às aftas, elas antecedem o aparecimento dos primeiros sintomas.

Além disso, podem ocorrer outras manifestações durante o período de infecção, como:

  • febre alta;
  • tosse persistente;
  • coceira;
  • coriza;
  • diarreia;
  • irritação e inflamação nos olhos;
  • infecção no nariz e nos ouvidos;
  • náuseas e vômitos;
  • mal-estar;
  • alterações no sono;
  • convulsões;
  • conjuntivite.

Existem também algumas complicações relacionadas à doença, como pneumonias, infecções e lesões cerebrais. Já os casos não tratados em crianças menores de 5 anos ou pacientes com problemas de imunidade podem ser fatais.

Qual é a melhor maneira de prevenir a doença?

A melhor alternativa para se proteger do sarampo é a vacina, eficaz em 95% dos casos se administrada em duas doses, aplicadas nas Unidades Básicas de Saúde ou em clínicas particulares, que oferecem as dosagens de acordo com o indicado pelo calendário de vacinação infantil.

Até 2013, as crianças recebiam duas doses da tríplice viral, que incluía proteção contra sarampo, rubéola e caxumba. Atualmente, o calendário de vacinação determina que crianças de 1 ano de idade sejam vacinadas com uma dose da tríplice viral e, após 3 meses, recebam a tetra viral, que inclui a imunização para sarampo, caxumba, catapora e rubéola.

A imunização ocorre entre 14 e 21 dias após a aplicação da vacina. Portanto, pessoas que vão viajar para regiões com epidemias de sarampo devem tomá-la com antecedência.

Mulheres até os 49 anos e homens até os 39 que não foram imunizados quando crianças podem receber a dosagem gratuitamente pelo SUS ou em qualquer clínica particular de vacinação.

Agora que você já sabe como se proteger do sarampo, vale lembrar que, apesar de a vacina contra a doença estar no calendário nacional de vacinação e ser indicada para todas as crianças (exceto em casos específicos), algumas pessoas devem redobrar os cuidados em períodos de epidemia ou disseminação, como profissionais da saúde, turistas e viajantes. Além disso, não há um remédio específico para essa infecção — mais um motivo para não deixar de se vacinar. Previna-se agora mesmo!

E aí, gostou de saber como se proteger do sarampo e manter essa doença cada vez mais distante? Quer que seus amigos também saibam disso? Então, compartilhe este post em suas redes sociais e mantenha-os bem informados!

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