Nutrição, Suplementos

Aprenda a identificar a falta de vitamina D no organismo

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Comum em países europeus, a falta de vitamina D é um problema persistente, apesar dos avanços tecnológicos na área da saúde. Isso porque a absorção e atuação dessa vitamina é extremamente dependente da luz solar. Mas a preocupação não é restrita ao Velho Continente, exames clínicos comprovaram a diminuição dessa vitamina no organismo da população brasileira. Você deve estar se perguntando: como isso pode acontecer se vivemos em um país tropical?

Leia o nosso artigo até o fim e entenda como o processo de obtenção dessa vitamina funciona, como é a sua ação no organismo e as consequências que a sua ausência pode causar. Confira!

O que é a vitamina D?

A vitamina D pode ser obtida por meio de uma enorme variedade de alimentos. A forma exógena, isto é, a que não é sintetizada pelo nosso próprio corpo, é adquirida por meio da ingestão de alimentos como leite e derivados, além de ovos e peixes.

A forma endógena, ou seja, produzida pelo organismo, é obtida com a transformação do colesterol. Essa mudança é viabilizada pela incidência de raios UVB sobre a pele do indivíduo.

Ambas as formas de obtenção da vitamina D necessitam da presença de luz solar. No primeiro caso, é a incidência dos raios que propicia a absorção da substância presente nos alimentos. Na segunda situação, a mudança de uma molécula para outra só acontece perante a luz.

Quais são suas principais funções?

A vitamina D tem como função aumentar a absorção de cálcio e de fósforo no organismo. Consequentemente, é ela que mantém os ossos e os dentes rígidos o suficiente, além de manter o ritmo de crescimento saudável em crianças.

O que ocorre com a deficiência de vitamina D?

A deficiência de vitamina D ocorre, geralmente, em indivíduos que pouco se expõem ao sol. Na Europa, a incidência de raios UVB é naturalmente mais baixa que em países tropicais. No Brasil, a mudança no estilo de vida da população pode ser um dos motivos para a elevação dos casos.

Atualmente, ficamos mais tempo em lugares fechados — são 8 horas diárias no trabalho, passeamos em shoppings e voltamos para casa. Além disso, outro motivo pode ser a extrema proteção solar. É importante aplicar protetor solar regularmente, mas também é preciso incluir na rotina o banho de sol em horários seguros.

O banho de sol deve acontecer antes das 10h da manhã e após as 16h, horários recomendados por especialistas. 5 minutinhos por dia já são suficientes!

Além disso, problemas na absorção correta de gordura — já que parte da vitamina D é obtida por meio do colesterol — também podem causar a falta dessa vitamina.

Em crianças, a deficiência dessa vitamina causa raquitismo, uma condição em que os ossos interrompem seu crescimento e sua mineralização. Com isso, a criança pode apresentar uma idade óssea muito inferior a sua idade e terá membros extremamente frágeis, com ossos muito suscetíveis a quebra.

Nos adultos também é possível observar a desmineralização dos ossos e enfraquecimento muscular, que sempre vêm acompanhados de dores intensas. Em casos mais graves, também é possível perceber a perda de cabelo. Além de consequências físicas, a deficiência dessa vitamina pode afetar o emocional da pessoa, levando a quadros de depressão.

Como suprir essa falta?

A falta de vitamina D pode ser identificada por meio de exames laboratoriais. Em alguns casos, apenas o banho de sol não é o suficiente para aumentar as taxas a patamares saudáveis. Por isso,  é preciso cuidar da alimentação e averiguar a existência de distúrbios metabólicos.

É necessário incluir na dieta peixes oleosos, como o salmão, além de ovos, leite e cereais. Ainda assim, nem sempre a alimentação é capaz de reduzir a deficiência da vitamina D.

Nesses casos, a opção mais viável é tomar suplementos. Para que esses produtos tenham maior eficácia, é possível que a vitamina esteja diluída em certos óleos vegetais, como o óleo de girassol ou abacate.

A falta de vitamina D pode ser multifatorial. Por isso, qualquer suplementação precisa ser acompanhada por um médico ou um nutricionista.

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